
A AENOR concede o certificado, emitido em maio 2025, de Pegada de Carbono ISO 14064 à FCC Aqualia “Gestão Integral da Água”, em diversos países onde opera incluindo a atividade desenvolvida em Portugal.
A Pegada de Carbono de uma organização é um indicador ambiental que reflete o total de Gases de Efeito Estufa (GEE) emitidos para a atmosfera por essa organização durante um ano específico.
A FCC Aqualia calculou a Pegada de Carbono da sua atividade, incluindo emissões diretas e indiretas, a fim de estabelecer a estratégia mais apropriada para atingir o compromisso com a neutralidade de carbono até 2030.
A certificação ISO 14064 verifica, que a declaração de emissão de gases de efeito estufa da Empresa é completa, ou seja, precisa, consistente, transparente e sem discrepâncias significativas.
Esta certificação é o reconhecimento de qua a Aqualia cumpre os seus planos de gestão contra os riscos das emissões de gases de efeito de estufa resultantes da sua atividade, e no compromisso contra as alterações climáticas.
A Aqualia deu mais um passo no seu compromisso com o meio ambiente conseguindo o certificado de cálculo da Pegada de Carbono dentro do seu Sistema Integrado de Gestão, apostando na integração ambiental da organização tanto no âmbito regulatório como na sua aposta numa sociedade melhor.
Esta certificação é também o reconhecimento do aumento da credibilidade e transparência da empresa, e a possibilidade de desenvolvimento de estratégias e planos de atuação por parte da Aqualia perante as alterações climáticas.
Compromisso perante a emergência climática
Secas prolongadas, fenómenos climáticos extremos, falhas nas infraestruturas… Estes são alguns dos riscos físicos que atualmente ameaçam o acesso à água e que podem comprometer a nossa capacidade de cumprir os contratos em vigor, deixando de responder às necessidades da população.
Por isso, no Plano Estratégico de Sustentabilidade da Aqualia 2024 – 2026, definimos uma linha de atuação centrada na “Emergência Climática e Cuidado com o Planeta”, com compromissos, projetos e ações que não levamos a cabo sozinhos.
Trabalhamos em conjunto com governos, comunidades e o setor industrial para encontrar soluções eficazes para os desafios relacionados com a água, apostando em modelos que priorizam a eficiência energética, o uso de energias renováveis e a redução de emissões.
Um exemplo concreto é o desenvolvimento de tecnologias inovadoras em dessalinização e reutilização da água, com o objetivo de assegurar fontes alternativas de captação.
Em Portugal, em 2024, demos os primeiros passos, muito positivos, rumo à transição digital. Estamos a implementar todas as aplicações da Aqualia, desde a gestão de ativos até aos sistemas de informação geográfica, com o objetivo de reduzir progressivamente o consumo de papel.
Para além do seu impacto ambiental positivo, estas ferramentas digitais permitem um maior controlo operacional e garantem que a informação do que acontece no terreno, chegue mais rapidamente ao BackOffice e aos responsáveis de serviço.
No último ano, também demos início a um projeto-piloto – ainda limitado – de aquisição de veículos elétricos, com o objetivo de continuar a avançar nos compromissos de eficiência energética e redução da pegada de carbono.
A nossa experiência faz da Aqualia um parceiro de referência para as administrações públicas, com vista a enfrentar as crises hídricas das próximas décadas.
Cálculo da pegada de carbono e plano de ação
Neste eixo de atuação, implementamos medidas estratégicas para o controlo e a redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE).
Uma das mais importantes é o estudo detalhado das emissões por processo, realizado em Espanha. Graças a este estudo, foi possível comprovar que o processo de depuração é o que gera mais emissões de GEE, devido ao consumo de energia elétrica das instalações.
Representam cerca de 31% do total, enquanto outras emissões significativas têm origem na gestão das águas residuais, quer seja como parte da infraestrutura gerida, quer seja resultante da carga poluente à entrada das instalações. Devido a isto, a redução destas emissões encontra-se fora do alcance direto da empresa.
Como resultado deste estudo, os planos estratégicos para o controlo e redução das emissões de GEE têm-se focado – principalmente, embora não exclusivamente – na redução das emissões associadas ao consumo de energia elétrica nas estações de tratamento de águas residuais.
Estas iniciativas-chave incluem planos de melhoria da eficiência energética e ações para diminuir o fator de emissão associado à energia consumida, privilegiando fontes mais limpas e sustentáveis.
Entre os projetos em curso para atuar sobre a pegada de carbono em 2024, destacam-se os seguintes:
Projeto ACV (Análise do Ciclo de Vida) e Pegadas Ambientais
Desenvolvimento de um projeto integral de medição e cálculo de impactos ambientais nos contratos de ciclo urbano da água dos municípios espanhóis de Ronda e Badajoz, geridos pela FCC Aqualia. O projeto inclui as seguintes ferramentas de avaliação ambiental: i) Pegada hídrica (ou pegada de água); ii) Pegada ambiental / Declaração Ambiental de Produto (DAP); iii) Pegada de carbono; iv) O encerramento do projeto está previsto para o primeiro semestre de 2025.
- Desenvolvimento de um projeto integral de medição e cálculo de impactos ambientais em dois contratos de ciclo urbano da água da FCC Aqualia: Ronda e Badajoz.
- Ferramentas incluídas: i) Pegada hídrica (ou pegada de água); ii) Análise do Ciclo de Vida (ACV) / Pegada ambiental / Declaração Ambiental de Produto (DAP); iii) Pegada de carbono.
- Planos de ação para redução/compensação: i) Eficiência hídrica / Rendimento hidráulico; ii) Eficiência energética; iii) Objetivos energéticos definidos; iii) energia fotovoltaica, redução e compensação da pegada de carbono
2022-2024: Projeto de Cálculo, Redução, Compensação e Neutralidade da Pegada de Carbono em Lleida (Espanha), com declaração de neutralidade verificada pela AENOR:
- Cálculo e verificação da Pegada de Carbono (PC) 2020 – 2023
- Plano de Redução da Pegada de Carbono 2023 – 2025
- Compra de créditos de carbono: 1.800 toneladas de CO₂
- Inscrição no Selo COMPENSO (OECC – Escritório Espanhol de Alterações Climáticas)
- Inscrição nos selos “Compensação Voluntária” e “Acordo Voluntário” da OCCC (Gabinete Catalão
