Employer branding: construir ligações antes mesmo de contratar

Durante anos, falar de marca empregadora era quase sinónimo de “fazer boa figura”. Um vídeo bonito, um selo de “melhor empresa para trabalhar”, umas frases inspiradoras no site. Mas o mundo mudou, e depressa. Em 2025, o employer branding deixou de ser um extra simpático para se tornar num fator crítico na atração de talento. Já não chega parecer bem. É preciso ser e provar.

Hoje, o talento não procura apenas um emprego. Procura contexto, cultura, verdade. Quer saber quem são as pessoas por trás da marca, como se trabalha por dentro e o que se valoriza no dia a dia. Mais do que propostas salariais, avalia valores. Mais do que estabilidade, quer sentir alinhamento. E tudo isto acontece muito antes da entrevista.

É por isso que comunicar com autenticidade é tão decisivo. O talento não se conquista com promessas vagas ou frases feitas. Conquista-se com clareza, com respeito pelo tempo de quem se candidata, com processos bem definidos e com feedback que não soa a resposta automática. Basta pensar na distância entre receber um email com “a sua candidatura foi recebida” e uma resposta personalizada, com prazos e próximos passos. Pequenos gestos constroem grandes perceções. E é nessa experiência que começa, ou termina, a relação com o talento.

A verdade é que muitas empresas ainda falham aqui, porque continuam a comunicar para dentro, com linguagens genéricas, mensagens vagas e promessas que não se cumprem. Continuam a ver o employer branding como uma campanha, e não como um reflexo real da sua cultura. Mas o talento sente. E quando o discurso não bate certo com a prática, não perdoa. Basta uma má experiência para contaminar a perceção da marca. Por outro lado, quando há empatia, transparência e escuta ativa, isso torna-se memorável e diferenciador.

Hoje, a reputação de uma empresa enquanto empregadora constrói-se (e desconstrói-se) em múltiplos canais. No LinkedIn, nos sites de avaliação, nos grupos de WhatsApp, nas conversas de corredor. Tudo comunica. Por isso, mais do que barulho, o que se pede é coerência. Mais do que frases bem escritas, são precisas histórias reais. Mais do que campanhas, relações.

E esta construção de marca não serve apenas para atrair talento, serve sobretudo, para o manter. Porque quem se sente respeitado e visto desde o primeiro contacto tem muito mais probabilidade de querer ficar. A ligação emocional à marca começa muito antes do contrato ser assinado.

As empresas que se destacam são aquelas que alinham o que dizem com o que fazem. Que tratam a jornada do candidato como o início de uma relação e não como um funil de triagem. Que percebem que a primeira impressão não acontece no primeiro dia de trabalho, mas no primeiro clique. E que sabem que, em tempos de escassez, cuidar da perceção externa é tão vital como cuidar das equipas por dentro.

O employer branding em 2025 é, acima de tudo, uma questão de confiança. E a confiança não se compra, não se força, não se simula. Constrói-se. Um gesto de cada vez.

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